Fado Hilário
Augusto Hilário da Costa Alves nasceu em Viseu em 1864. Em 1889, foi para Coimbra fazer os preparatórios de Medicina. Esteve matriculado em Filosofia entre os anos lectivos de 1889/1890 e 1891/1892. Também no ano lectivo de 1890/1891 frequentou a cadeira o Curso Livre de Língua Grega. Nos anos lectivos de 1892/1893 a 1895/1896 esteve matriculado em Medicina, tendo repetido o primeiro ano.
Durante o seu tempo de estudante cantou e tocou guitarra, tendo feito parte da Tuna Académica da Universidade de Coimbra actuando em diversos locais do país.
Durante o seu tempo de estudante cantou e tocou guitarra, tendo feito parte da Tuna Académica da Universidade de Coimbra actuando em diversos locais do país.
Acabou por falecer em Viseu em 1896, alguns meses antes de terminar o curso.
Porém, o que ficou sempre na memória colectiva foi o Fado Hilário que Augusto Hilário nos legou para a posterioridade.
Porém, o que ficou sempre na memória colectiva foi o Fado Hilário que Augusto Hilário nos legou para a posterioridade.
A minha capa velhinha
É da cor da noite escura
Ela quer acompanhar-me
Quando for p’rá sepultura
Ela há-de ir contar aos vermes
Ai, já que eu não posso falar
Segredos luarizados
Ai, da minh’ alma a soluçar
Eu quero que o meu caixão
Tenha uma forma bizarra
A forma de um coração
Ai, a forma de uma guitarra.
A minha capa ondulante
Foi feita de negro tecido
Não é capa de estudante
Mas é capa de vencido
Mais informação no Blogue Guitarra de Coimbra
Fado Hilário, aqui cantado pelo Grupo de Fados da U.M.
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